Celeste (Margarida Antunes) conversa com Isidro (Carlos M. Cunha) sobre a sua nova condição. O ex-pároco diz que se sente aliviado por ter contado a todos, mas sabe que ainda muita coisa pode acontecer. Nisto entram várias mulheres a falar de forma insinuante com Isidro... e Celeste fica chocada. As três digladiam-se pela atenção do ex-padre, avançando para ele. “Desde que se tornou público que não sou padre, que é isto todos os dias”, lamenta-se ele a Celeste. “Sanguessugas. Não podem ver um solteirão que é isto. Mas está safo desta vez...” diz, enquanto empurra as três mulheres que tentam à força chegar perto de Isidro com várias prendas. O falso padre lamenta que no dia seguinte isto volte a acontecer e que até ele arranjar alguém vai ser caótico. Celeste tenta ajudá-lo. “O senhor faz-se de forte e mostra-se assim tranquilo por fora, mas por dentro… Escusa de fingir comigo, pode ser? Eu sei que é impossível andar bem numa situação destas”. Ele continua a lamentar-se. “Tenho fé e tenho rezado muito para encontrar a minha paz, mas são realmente tempos difíceis, com tendência a piorar”, diz com voz embargada.

A beata tenta acalmá-lo e propõe uma ideia. “Devíamos agir. Isto era de a população da aldeia se juntar e pedir uma reunião às altas instâncias, sejam elas o Bispo ou até mesmo o Papa se for preciso. Essas pessoas têm de ouvir o povo! Têm de ouvir as vozes da Bela Vida! Não tem de se preocupar com nada. Com nadica de nada!”, diz ela enquanto sai cheia de genica. Isidro fica assustado. ●