Ana Sanchez tem 32 anos, vem de Mem Martins (Sintra) e é a prova viva de que uma bailarina, sem formação em cozinha, pode sonhar alto e ser finalista do MasterChef Portugal, o concurso de culinária da RTP1. Em exclusivo à TV Guia, Ana conta os seus dramas, as suas alegrias e as suas aventuras: “Eu era bailarina, mas dançar em Portugal, viver da dança, não é fácil, nem estável. Surgiu a oportunidade de trabalhar com o meu pai, na empresa de temperos dele, e aceitei, por uma questão de estabilidade.”

Com uma licenciatura em Dança Contemporânea, um Erasmus vivido nos Países Baixos, prática letiva de sete anos, colaboração com uma companhia de dança, mais espetáculos pelo País, Ana viu-se obrigada a abandonar aquilo que era a sua verdadeira paixão. “Ter deixado foi uma coisa que mexeu comigo. Não me arrependo da decisão que tomei. Tudo o que vivi foi muito bom, tenho ótimas recordações. Levo a dança para sempre na minha vida. Parte de mim será sempre bailarina”, garante à nossa revista.

A SEGUNDA LOUCURA

Inscrever-se no MasterChef é que foi, diz, “a segunda maior loucura” na vida. “A primeira foi inscrever-me na Escola Superior de Dança sem ter formação. Aqui, não tinha formação nenhuma em cozinha, mas decidi arriscar. Senti que o caminho que me podia fazer feliz era por aqui”, avança a concorrente.

Ana confessa à TV Guia que não era sua expectativa que “corresse tão bem” e assegura ser “uma pessoa com os pés assentes na terra”: “Não lanço foguetes antes do final. É prova a prova. Passo a passo. Vou dando o meu melhor.” Depois da prova superada, Ana Sanchez revela-nos até onde queria chegar na competição da estação pública: “O meu maior objetivo era conseguir chegar ao programa em que lá estaria com a minha família, e isso aconteceu.” ●