Aproliferação de plataformas de streaming permite que dezenas de séries e filmes conheçam a luz do dia, o que não aconteceria no modelo tradicional de produção cinematográfica. Andor é mais um desses casos. A nova série do mundo Star Wars nasceu da vontade do ator mexicano Diego Luna em recuperar a personagem que fez no filme Star Wars: Rogue One (o primeiro spin-off da história original de Guerra das Estrelas) e que tanto gostou de representar, mas que morre no final da longa metragem. Por isso, Andor é uma prequela desse filme, onde conhecemos a origem de Cassian e as suas motivações para se tornar um revolucionário e enfrentar o Império Galáctico. A cronologia da série – que vai ter duas temporadas de 12 episódios, com os primeiros quatro capítulos já disponíveis na Disney+ – passa-se nos cinco anos antes de Cassian Andor combater ao lado da Aliança Rebelde para roubar os planos da Estrela da Morte. Na série, ele é um ladrão que depois de se meter um problemas com o Império – que lhe destruiu o planeta de origem – é recrutado por Luthen (Stellan Skarsgård) para criar as bases da resistência. Tony Gilroy (realizador e argumentista de Bourne, Rogue One e Michael Clayton, entre outros) assume a liderança do projeto, na sua estreia em TV, o que resulta numa linguagem nova na saga Star Wars. 