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Dor que não SE APAGA

A história do menino de Lousada desaparecido há 23 anos é o ponto de partida para o segundo filme do realizador Bruno Gascon

TEXTO RUI TEIXEIRA I FOTOS D.R.

Quatro de março de 1998. O último dia em que Filomena Teixeira viu o seu filho Rui Pedro. Passaram-se 23 anos desde que o menino de 11 anos saiu da sua casa em Lousada e nunca mais voltou. Até hoje a mãe vive na esperança de um reencontro, ou pelo menos de uma explicação para o que aconteceu. Nestas duas décadas mergulhou num drama de proporções difíceis de colocar em imagens. Embora inspirado em vários casos de desaparecimentos de crianças, Sombra, realizado por Bruno Gascon (Carga, 2018) tem a sua estrutura montada no processo do caso Rui Pedro – em quatro anos específicos, 1998, 2004, 2011 e 2013 –, não esquecendo o julgamento do único arguido, Afonso Dias (identificado no filme apenas como Paulo). A atriz Ana Moreira é rosto da dor da mãe de Rui Pedro, num elenco de luxo onde entram ainda Joana Ribeiro, Miguel Borges, Lúcia Moniz, Ana Bustorff, José Raposo, Vítor Norte e Sara Sampaio. O filme, uma homenagem às mães de crianças desaparecidas, já venceu vários prémios internacionais. 

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2021-10-21T07:00:00.0000000Z

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