Na sequência dos abusos no seio da Igreja: estamos perante um desvio essencial e uma exceção, não uma prática comum e uma regra.

E poucos gostam de acrescentar o tratamento do fenómeno ao nível da doutrina e no mundo teológico. No fundo, para além do ato punível como crime, face à lei dos homens, há uma incursão do Mal absoluto no seio da instituição que o deve combater.

Não vale a pena esconder essa batalha com um inimigo antigo e terrível, que tem vários nomes e várias faces, e não se subsume a uma redonda consideração sociológica.

No fim: a hierarquia tem de falar a uma voz. E não várias. Já chega de palpites, estados de desalma e apartes. Por favor, mais tradição e menos contradição. ●