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Parlamento

Por Alexandre R. Malhado

O insólito caso da queixa contra um deputado do Chega

Um homem e uma mulher acusam o dirigente Pedro Pessanha de abuso sexual da filha menor. A queixa terá seguido para o MP, mas o caso tem inconsistências. O deputado diz que a acusação é “hedionda”.

Tudo começou no Tik Tok de uma conspiracionista espanhola. No primeiro dia de março, Blanca Sisó, ou Blanca White nas redes sociais, que se apresenta como curadora quântica e psicóloga, afirmava num vídeo que tinha em sua posse “os áudios de uma portuguesa que diz que a sua filha menor de idade foi violada por um político”. Viria a divulgá-los no seu canal noutra rede social, o Telegram. O político a que se referia era Pedro Pessanha, deputado do Chega e líder da distrital de Lisboa. “Esta informação está nas mãos da polícia, que está a levar a cabo uma investigação”, acrescentou a espanhola. Era mentira que na altura existisse qualquer denúncia ou investigação, apurou a SÁBADO, mas não se pode dizer o mesmo hoje em dia. Os pais da alegada vítima, os mesmos que se queixaram a Sisó, afirmam já ter denunciado entretanto o parlamentar do Chega ao Ministério Público – num estranho caso que até já foi notícia na imprensa portuguesa.

DEPUTADO DIZ QUE SERÁ “IMPLACÁVEL”. APRESENTOU QUEIXA NA PJ E VAI FAZÊ-LO NO MP

Segundo a denúncia, assinada pela mãe da alegada vítima, datada a 3 de março, mas com envio por carta registada só no dia 7, a queixosa diz que “Pedro Pessanha, deputado do Chega, é pedófilo”. “No ano de 2022, violou a minha filha menor de idade. À data dos factos, a minha filha tinha 15 anos de idade”, lê-se no documento, a que a SÁBADO teve acesso. “Menor, nascida no mês de julho de 2007, hoje a minha filha vive com uma memória de violência psicológica e sexual.” Segundo fonte

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2023-03-16T07:00:00.0000000Z

2023-03-16T07:00:00.0000000Z

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