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Champalimaud, o colosso dos cimentos

O milionário António Champalimaud ainda não tinha 27 anos quando embarcou para Moçambique para reconstruir os Cimentos da Matola. Antes de lá chegar, fez escala em Angola e começou a cimenteira do Lobito. “A Companhia dos Cimentos de Angola tinha uma grande fábrica no morro fronteiro à cidade do Lobito”, recorda Marques Leandro. “Também tinham fábricas em Luanda e na Beira [em Moçambique] e controlava a Siderurgia Nacional de Angola. Exportavam cimento para todo o lado”, acrescenta o antigo presidente da câmara de Nova Lisboa. Além da indústria, o grupo português estava nos seguros (com a Companhia de Seguros Fidelidade Atlântica), era acionista da Nocal (Empresa de Cervejas de Angola) e do jornal O Comércio, e controlava o Banco Pinto & Sotto Mayor, uma das instituições financeiras que mais crédito concedia em Angola e que estava, também, em Moçambique. António Champalimaud era um apaixonado por África.

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2023-03-16T07:00:00.0000000Z

2023-03-16T07:00:00.0000000Z

http://quiosque.medialivre.pt/article/282308209335173

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