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São Pedro do Sul à vista

O encanto de S. Pedro do Sul, também conhecido como a “Sintra da Beira”, multiplica-se em termos de natureza, cultura e história.

Serras, riachos e um sol magnífico fazem de São Pedro do Sul um lugar verdadeiramente apetecível. Ao chegar, ficamos cientes das excelentes acessibilidades. Espraiada em pleno vale de Lafões e encaixilhada pelos maciços das serras da Arada, Gralheira e S. Macário, bem no centro da natureza, foi-nos oferecido de bandeja todo um leque de experiências emocionantes: paisagens verdejantes, rios e ribeiras de água cristalina, aldeias típicas e de xisto recônditas em vales e montanhas. Aqui ainda se vive ao sabor da calmaria e com orgulho da ruralidade e das tradições ancestrais, como o ciclo do linho, a resinagem, o fabrico da broa de milho e o mel.

Na cidade também há muitas atrações turísticas, tanto no centro como nos arredores. A começar pelas Termas de

São Pedro do Sul, cujas reconhecidas propriedades curativas da água termal sulfúrea – que emerge à superfície a 68,7 ºC – não passam despercebidas há mais de dois mil anos. Construídas nas margens do rio Vouga, estas Termas (as maiores termas ao nível nacional e entre as maiores e melhores da Europa) começaram a ser exploradas no período de domínio romano e foram destino de eleição de muitos dos nossos reis, como D. Afonso Henriques, D. Manuel I e a Rainha D. Amélia. Hoje, continuam a contar-se inúmeros casos de sucesso e o regresso anual dos aquistas é uma realidade conseguida. Não há tempo para tratamentos? Não faz mal. Visitar já é meio caminho andado para o bem-estar.

Os muitos mosteiros, solares, igrejas e santuários comprovam a riqueza do património histórico desta região. Visitamos o magnífico Convento dos Franciscanos, antigo mosteiro que servia de hospital e albergue aos frades da Ordem Terceira que se tratavam nas termas, e o Palácio de Reriz, bem maior do que os habituais solares beirões, que albergou a Rainha Dona Amélia durante as suas estadias termais.

São Pedro do Sul também conquista pelo estômago. Tem dúvidas? Mostramos-lhe a ementa: vitela à Lafões, cabrito assado, doces e compotas. A acompanhar, o vinho de Lafões.

Já pôs a Estrada Nacional 2 na sua bucket list?

Ao percorrer o asfalto na Estrada Nacional 2, desaceleramos e sentimo-nos cada vez mais próximos da sua história. Há quem goste de ficar parado a contar os carros que passam, ao seu ritmo, e há quem prefira conectar-se com as florestas. Há quem goste de sentir as águas frescas nas cercanias e quem queira parar, um minuto que seja, para olhar o infinito das retas ou o delinear das curvas. A Nacional 2 é isto mesmo, mais do que uma estrada. Por isso, há quem já esteja a sonhar com o que o espera na próxima etapa: Viseu e Tondela. Até lá!

C - Studio | Especial N2

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2022-08-11T07:00:00.0000000Z

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