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Música

Do Minho ao Ribatejo e à Margem Sul, os maiores palcos de festivais desta semana são ocupados por artistas lusos, provando que a nossa música está de boa saúde e recomenda-se.

Por Pedro Henrique Miranda

Três festivais de verão em que a língua portuguesa brilha

NÃO É COMO se precisássemos que nos relembrassem: em qualquer festival nacional, do mais humilde ao mais grandiloquente, a música portuguesa teima em erguer-se, partilhando palco com alguns dos maiores artistas internacionais. Mas não é todas as semanas, atrevemo-nos a dizer, que há tantos festivais que elevam a tamanhas altitudes a produção nacional, privilegiando-a inteiramente ou pondo-a ombro a ombro com os nossos mais queridos nomes de fora: o Bons Sons, que desde a sua fundação tem um alinhamento exclusivamente lusitano, O Sol da Caparica, cuja abordagem multifacetada traz um pouco de tudo o que é lusófono, e o Vodafone Paredes de Coura, que, além do alinhamento nacional a ocupar o palco da vila, tem este ano um dia inteiramente dedicado à nossa música.

Como seria de esperar, há nomes que se repetem entre estes três, mas não deixam de ser boas oportunidades para testemunhar algumas raridades: Sam the Kid a atuar acompanhado de orquestra e dos Orelha Negra, os Pluto, a segunda banda de Manel Cruz e Peixe, ou os Post-Mortem Experience, fenómeno de culto de tributo ao cantor dos anos 80 José Pinhal. ●

O Bons Sons não chama quem não seja português, O Sol da Caparica põe a língua portuguesa em destaque e o Paredes de Coura tem um dia dedicado aos nossos

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2022-08-11T07:00:00.0000000Z

2022-08-11T07:00:00.0000000Z

http://quiosque.medialivre.pt/article/281655373850436

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