Vinhos
O nome diz tudo: o Plansel 25 Anos assinala o quarto de século da produção da quinta de Montemor-o-Novo em que seleção (das uvas) é palavra de ordem
RITA BERTRAND TEXTO
Quinta da Plansel: edição especial dos 25 anos deste alentejano
UM BOM VINHO é aquele que expressa o seu terroir – combinação da intervenção humana e do solo, clima e castas da região. É por isso que o topo de gama da Quinta da Plansel, o tinto Grande Escolha, leva Tinta Barroca e Touriga Franca, além de Touriga Nacional, variedade de uva preferida da sua enóloga principal, Dorina Lindemann, rosto da marca e filha do alemão Jörg Böhm, responsável pela sua vinda, com o marido, para Portugal, onde criou as filhas, Júlia e Luísa, também ligadas ao negócio. Não admira: já no século XVIII, embora noutras paragens, esta família se dedicava ao vinho.
Além dessas três castas, as que melhor se expressam na quinta de Montemor-o-Novo, o seu novo Plansel 25 Anos, que celebra a construção da sua adega em 1997, tem mais três: Alicante Bouschet, Aragonez e Trincadeira, simbólicas dos aromas alentejanos, de robustez e elegância na região.
Sem surpresa, como nesta quinta (onde também funciona uma escola de vinhos e há viveiros para investigação) a palavra de ordem sempre foi seleção – vocábulo que aliás inspirou o nome –, no caso deste vinho as uvas foram ainda mais selecionadas, sem dúvida as melhores, além de vindimadas manualmente (com muito jeitinho), durante a noite, fermentando depois em barricas durante duas semanas. O lote passou mais dois anos em carvalho francês e outro já em garrafa, resultando num vinho estruturado, com potencial de guarda e bouquet frutado, com notas florais, de menta e de especiarias. ●
Sumário
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2022-08-11T07:00:00.0000000Z
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