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AS NOVAS MORADAS DA MEMÓRIA

Por Filipa Teixeira

O Dia Internacional dos Museus celebra-se anualmente a 18 de maio com entradas grátis e atividades temáticas. Nós festejamo-lo também, mas com novidades: de Lisboa ao Douro, há cinco recém-criados que vale a pena conhecer, agora sem as restrições da pandemia.

A PANDEMIA obrigou os espaços museológicos de todo o mundo a reformularem o modo como divulgavam o seu espólio. A Internet passou a ser a nossa janela para as exposições, com alguns museus a desenvolverem visitas virtuais detalhadas. No início do ano, com o pretexto de alargar o acesso do público nacional e internacional ao seu património artístico, o próprio Estado português passou a disponibilizar as 1.828 obras da sua Coleção de Arte Contemporânea, iniciada em 1976, no site colecaodoestado.pt.

Porém, se o online teve o condão de manter a cultura viva numa altura em que o mundo parecia deslaçado, não há comparação possível à experiência de ir a um concerto,

a um museu ou a um teatro e tirar partido presencialmente da proposta a que o momento, os artistas e curadores nos convocam.

Por isso, reunimos um conjunto de museus e centros de arte que abriram durante ou imediatamente antes de a pandemia eclodir e que, fazendo das tripas coração, ultrapassaram os meses de confinamento para agora se apresentarem sem constrangimentos ao público. As propostas são bem distintas nos estilos – da Art Déco e Nouveau à arte contemporânea, passando por ofícios quase desaparecidos – e na forma, mas todos convidam a uma visita atenta para que os pequenos detalhes se revelem sem pressas e sem máscaras. ●

Tema

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2022-05-12T07:00:00.0000000Z

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http://quiosque.medialivre.pt/article/282827899739442

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