Cofina

Ricardo Fonseca

FIBROMIALGIA

Aos 39 anos, Ricardo Fonseca perdeu a conta ao número de exames médicos que realizou para tentar diagnosticar a dor que sentia desde criança no corpo todo. Raios X, exames reumatológicos, nenhum apresentava qualquer alteração. “Ficava muito frustrado por os resultados serem normais”, conta o enfermeiro. Pensou ser hipocondríaco e que a dor fosse fruto da sua mente. Chegou a ter ataques de pânico por não conseguir saber o que se passava com o seu corpo. Recorreu a psicólogos para despistar uma depressão. “Mas nunca deixei de consultar vários médicos, e gastei muito dinheiro no processo”, conta. Os médicos prescreveram analgésicos, boas noites de descanso e exercício físico, mas a dor persistia. Só em 2014 foi diagnosticado com fibromialgia, uma doença crónica que causa hipersensibilidade à dor e que não tem causa ainda conhecida. Começou a tomar medicação – analgésicos, antidepressivos e anticonvulsivantes (indicados para epilepsia) para reduzir a dor. Mas precisa de mais para atenuar a dor. “Tenho um diário onde escrevo o que sinto diariamente, que ajuda a gerir a dor.” E faz psicoterapia, massagem e reiki (transferência de energia). “Já consigo prevenir que a dor se torne insuportável.”

Destaque

pt-pt

2022-01-20T08:00:00.0000000Z

2022-01-20T08:00:00.0000000Z

http://quiosque.medialivre.pt/article/283781382258962

Cofina