1 AS DIFICULDADES

Nascida em 1978, Gadsby teve um início de percurso difícil: na juventude, teve um colapso nervoso. Depois dos estudos, trabalhou como agricultora e chegou a ser sem-abrigo. Hannah atribuiu a experiência ao seu autismo, défice de atenção e hiperatividade, que lhe foi diagnosticado apenas em 2017.

2 A ASCENSÃO

A entrada na comédia aconteceu de forma repentina: em 2006, numa visita a Adelaide, inscreveu-se no concurso de stand-up australiano Raw Comedy, que venceu. A internacionalização deu-se logo depois, quando competiu no So You Think You’re Funny?, em Edimburgo, Escócia, acabando em segundo lugar.

3 AS CAUSAS

Abertamente homossexual, Gadsby aborda frequentemente nos espetáculos ao vivo temas LGBT+, bem como homofobia, xenofobia, racismo, sexismo, trauma e violência, misturando o humor com a consciencialização para estas causas. A comediante também apoia uma série de instituições de solidariedade na Austrália, que beneficiam os jovens e os sem-abrigo.

4 A ACLAMAÇÃO

O lançamento dos especiais da Netflix Nanette (2017) e Douglas (2019) estabeleceram-na como uma estrela internacional da comédia, ocupando um espaço que vai “para lá da comédia”, segundo a crítica australiana. No agregador de críticas Rotten Tomatoes, Nanette tem um índice de aprovação de 100%, e Douglas foi igualmente aclamado pela sua “empatia e esperteza”.

5 O ESPETÁCULO

Em contraste com o peso dos seus espetáculos anteriores, Body of Work tem sido descrito como um número mais leve e bem-disposto – o reflexo do seu recente casamento com a produtora Jenney Shamash. Numa avaliação de cinco estrelas, o The Guardian descreve-o como, “em parte, uma história de amor” de uma autora que “odeia comédias românticas”, com uma “perspetiva única do mundo”.