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SANTOS E...

O tempo fortaleceu a obra de Jean-Jacques Beineix, falecido há dias e em voo para cinemas com estrelas de neutrões. Provou ser mais genuína do que a filmografia completa de Luc Besson. E sem ela não haveria Leos Carax. Já quase ninguém se lembra do terramoto Betty Blue (1986), mas a sua crueza sensualista – e o retrato da loucura passional, sobretudo na versão longa – era bem mais do que o triunfo do estilo sobre a substância. Por uns segundos, casou a baixa e a alta cultura em Diva, por elegantes filtros pop. Não está mal para um “cineasta decorativo”.

Crónica

pt-pt

2022-01-20T08:00:00.0000000Z

2022-01-20T08:00:00.0000000Z

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