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Progressivamente falando

O dito “rock progressivo” vive.

A começar pelo monumento Rob Gould Plays Pawn Hearts, em que o teclista (na foto) ousa revisitar a obra-mestra dos Van Der Graaf Generator. Não existe a presença magnética de Peter Hammill, ou a sua voz abismal, nem os saxofones mutantes de Dave Jackson, mas é uma recriação aventurosa e brilhante de um universo de pesadelo e mistério.

O mesmo se diga para os projetos Cronofonía (México), Ciccada, com Harvest (Grécia), Ske, com 1001 Autunni e Insolubilia (Itália), e os portugueses Pálidos, com Fim do Nada (André Guerreiro, um baixo inspirado).

Possuem também toques de folk e barroco, política e poesia, e estão disponíveis integralmente na Internet.

Vale a pena cair na rede. ●

Opinião

pt-pt

2022-01-20T08:00:00.0000000Z

2022-01-20T08:00:00.0000000Z

http://quiosque.medialivre.pt/article/282467122266386

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