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Uma surpresa no Alentejo

Porque é que os alemães montaram uma base em Beja? A pergunta sempre assolou o repórter Paulo Barriga, que desde miúdo se habituou à presença dos militares na cidade alentejana. “Por causa deles, nos anos 70 já tínhamos aqui gomas e chocolates como M&M’s ou Mars, e até Coca-Cola, que em Portugal não se vendia em lado nenhum, aliás era diabolizada”, recorda. Nos últimos anos, a desclassificação de alguns documentos facilitou a sua investigação, e por isso chegou a surpreendentes revelações: “Nunca imaginei que a cidade que eles aqui criaram era a grande base de retaguarda para reagrupar as tropas em caso de ataques na Guerra Fria e que as contrapartidas da sua permanência financiavam a nossa guerra no Ultramar”, conta. Para o repórter, tem-se falado muito da RARET, no Ribatejo, devido à série Glória, mas “a dimensão disto é alucinante. Só num dos hangares de Beja cabiam cinco RARET” .

Nos bastidores do The Voice

Quando os repórteres da SÁBADO chegaram aos estúdios do The Voice, Marisa Liz estava a sair do camarim já arranjada e maquilhada. António Zambujo

viu-a de penteado armado e atirou, a brincar: “Pareces o Drácula do Bram Stoker.” Já Diogo Piçarra afirmou que lhe lembrava a Minnie. O ambiente entre os mentores (Áurea completa o quarteto) é sempre descontraído. Tanto que a conversa de 47 minutos com a subeditora Vanda Marques e o repórter fotográfico Vítor Mota oscilou entre o ambiente de recreio de liceu, com picardias e bocas, e um ar mais sério para falar dos sonhos da música e da exigência do trabalho. Os quatro querem ver os seus concorrentes a ganhar e confessam que nunca falam de audiências. Mas já tentaram mudar as regras do jogo, só que as normas internacionais não o permitem. E, claro, a conversa não podia terminar sem Zambujo falar do seu Benfica.

Esperança para a dor crónica

A jornalista Susana Lúcio preparou um dossiê sobre a dor crónica. Ao longo dos vários dias em que realizou o trabalho, ficou impressionada com os dados que recolheu: por exemplo, a doença, que afeta um em cada três portugueses, provoca danos físicos e psicológicos que podem incapacitar. O tratamento exige perseverança e capacidade financeira – que nem todos têm –, e nem sempre é eficaz. Mas depois de entrevistar 12 especialistas a jornalista traz boas notícias: a ciência sabe mais sobre como a dor se torna crónica e há novos tratamentos, menos invasivos e mais eficazes. ●

Opinião

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2022-01-20T08:00:00.0000000Z

2022-01-20T08:00:00.0000000Z

http://quiosque.medialivre.pt/article/281736977826066

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