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Riqueza e diversidade de produtos

A LactAçores aproveita as mais-valias de cada uma das suas cooperativas e o saber da experiência construída ao longo dos anos. Esta é a base do seu sucesso

A LactAçores foi criada com o intuito de enaltecer a origem dos laticínios dos Açores. Composta pelas cooperativas açorianas Unileite, Uniqueijo e CALF, comercializa em exclusivo os laticínios produzidos por estas, tais como leite, natas, queijo e manteiga. Sinónimo de confiança, esta União de Cooperativas possui um rígido sistema de controlo de qualidade e segurança que lhe permite ser reconhecida como fornecedora de produtos de excelência. Mas para conhecer melhor esta organização falámos com Nuno Sousa, diretor Comercial & Marketing da LactAçores.

O que diferencia a LactAçores?

O facto de sermos uma União de Cooperativas tem-nos permitido oferecer uma maior riqueza e diversidade de produtos. Aproveitamos as mais-valias de cada cooperativa e o saber da experiência construída ao longo dos anos para partilhar o que de melhor temos. Além disso, notamos uma maior relação com os portugueses com as nossas marcas, quer estejam em Portugal ou fora. A preocupação com a saúde e vida saudável é, também, uma tendência consumada e parte do perfil de consumidor dos dias de hoje. Esta vertente está muito presente na LactAçores, tendo vindo a desenvolver produtos que satisfaçam essa necessidade, tal como no caso do leite, em que fomos pioneiros na produção de leite açoriano sem lactose.

A pandemia afetou-vos?

A pandemia prejudicou a atividade económica mundial, tendo, naturalmente, afetado a LactAçores, pela instabilidade

comercial e pelas mudanças de hábitos dos consumidores. Neste contexto, temos inovado, desenvolvendo novos produtos, novos sabores, novo packaging. O consumidor está mais atento, dando preferência ao que provém de regiões e produção mais sustentáveis e saudáveis, como é o caso dos produtos da LactAçores.

Lançaram recentemente algum novo produto no mercado?

Lançámos a edição limitada Queijo São Miguel 36 meses de cura. Esta nova aposta representa o empenho e conhecimento da equipa LactAçores e dos seus produtores em se desafiarem diariamente para apresentar os produtos mais exclusivos, criados com a melhor matéria-prima que a natureza dos Açores tem para oferecer.

E vão lançar mais algum produto? Com o saber-fazer consolidado ao longo de anos, iremos continuar a apostar em edições limitadas na categoria de Queijo Ilha, muito valorizada pelos consumidores e clientes. Já no leite, iremos reforçar as nossas referências Nova Açores Pastagem, com leite proveniente de vacas que pastam livremente durante os 365 dias do ano. Na gama Nova Açores Pastagem, destacam-se as referências 0%

Lactose, com uma aceitação cada vez maior por parte dos consumidores – um leite de pastagem dos Açores, com todo o sabor e sem lactose, sendo ideal para quem é intolerante à lactose, mas não abdica de um copo de leite açoriano.

Quais são as vossas marcas mais conhecidas?

Com maior presença no mercado e notoriedade são a Nova Açores (leite, queijo, manteiga e natas), Nova Açores Pastagem (leite), o Queijo São Jorge DOP (um queijo único, produzido a partir de leite cru), Ilha Azul (leite e manteiga da ilha do Faial) e o Queijo São Miguel (queijo da ilha de São Miguel, produzido com leite pasteurizado). Temos ainda outras marcas de queijo da ilha de São Jorge, como Topo, Lourais, Beira, bem como o Famoso (um queijo ilha de São Miguel) e as referências de queijo do Faial, como Moledo e Capelinhos.

A agricultura é a principal atividade dos Açores, desenvolvendo uma ação decisiva na coesão económica e social do arquipélago e na fixação da população nos meios rurais, sendo responsável por 46% da economia regional, 10% do VAB regional, 9% da população ativa, e ainda por cerca de 50% da população ativa que trabalha direta ou indiretamente neste setor.

As aptidões naturais e as condições edafoclimáticas existentes nos Açores são propícias ao desenvolvimento sustentável da agricultura, permitindo respeitar vertentes como o bem-estar animal, a segurança alimentar, a biodiversidade e o ambiente, e que vão ao encontro das principais preocupações do consumidor moderno que é exigente e cada vez mais seletivo.

A fileira do leite tem na região uma importância insubstituível, mas não podemos nem esquecer nem menosprezar a fileira da carne, o setor hortoflorifrutícola, a vinha, o chá, a agricultura biológica ou a floresta, que são fundamentais em muitas das nossas ilhas. A agricultura está no ADN dos açorianos e são os agricultores os verdadeiros cuidadores da paisagem, muito apreciada por quem nos visita. E o desenvolvimento dos Açores passa por uma agricultura saudável e pujante, capaz de enfrentar os principais desafios, devendo, por isso, ser acarinhada e protegida, porque da sua estabilidade e equilíbrio resultará uma região não só mais próspera, mas, principalmente, com futuro assegurado.

Especial Açores

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2021-06-24T07:00:00.0000000Z

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http://quiosque.medialivre.pt/article/282948158197071

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