Chegou ao fim a segunda passagem de Carlos Queiroz pela seleção do Irão. O técnico tinha contrato válido enquanto durasse a participação iraniana no Campeonato do Mundo, pelo que a queda na fase de grupos acelerou o final da ligação entre as partes. O adeus, aliás, foi confirmado ontem pelo próprio técnico, através de uma emotiva mensagem nas redes sociais, na qual revelou total orgulho no

“FOI UMA HONRA E PRIVILÉGIO FAZER PARTE DESTA FAMÍLIA FUTEBOLÍSTICA. MERECEM TODO O RESPEITO”, ESCREVEU

trabalho dos jogadores. “Rapazes e queridos amigos, no futebol não há vitórias morais, mas também não é imoral quando não alcanças os teus sonhos desde que tenhas dado o teu melhor com vontade, bravura e uma mentalidade vencedora. Estou orgulhoso de vocês, foram mais uma vez brilhantes dentro e fora do campo. Foi uma honra e um privilégio fazer parte desta família futebolística. Acredito que merecem todo o respeito oferecendo credibilidade ao vosso país e aos adeptos de futebol. Desejo-vos toda a felicidade, paz, sucesso e saúde. Obrigado!”, escreveu o técnico, de 69 anos. A estadia de Carlos Queiroz ao leme do Irão nesta passagem foi, de resto, bastante mais curta do que a primeira, uma vez que apenas durou dois meses e meio. A anterior, recorde-se, estendeu-se de 2011 a 2019, com duas participações em Mundiais pelo meio: no Brasil e na Rússia. Entretanto, a comitiva iraniana já desmobilizou do Qatar e regressou ao Irão, mais precisamente à capital Teerão. No entanto, existem vários jogadores que não seguiram viagem com os demais, uma vez que rumaram diretamente aos respetivos clubes.

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