A Argentina venceu sem contestação e merece claramente o 1º lugar do grupo C. A Polónia foi incompetente, revelou uma confrangedora falta de ambição, mas conseguiu o apuramento, demonstrando, justiça lhe seja feita, uma frieza e capacidade de cálculo extraordinárias. A Polónia, percebendo que nada podia fazer frente a uma Argentina completamente dominadora, fechou linhas durante todo o jogo e ‘rezou’ para que o resultado do Arábia Saudita-México lhe fosse favorável. Já no tempo de descontos do outro jogo do grupo, os polacos tinham garantido o 2º lugar, por terem menos cartões amarelos averbados do que os mexicanos. Mesmo assim, abdicaram do ataque e, fruto do remate inspirado de Al Dawsari, marcam agora presença nos oitavos de final pela diferença de um golo.

A turma sul-americana, com Messi em grande plano, apesar do penálti falhado (39’), dominou de princípio a fim e criou várias oportunidades de golo, muitas delas fruto de lances delineados pelo flanco esquerdo, designadamente por Acuña, que aproveitou o défice de vigilância do meio-campo e defesa polacos. O guarda-redes Szczesny,

Falhou um penálti, mas isso interessa pouco...

MESSI fintou, passou, inventou jogadas e ocasiões de golo. Um regalo para a vista.

em grande plano, foi adiando o inevitável.

O benfiquista Enzo Fernández, titular pela primeira vez, fez o passe para o segundo golo, mas o facto de ter atuado como ‘n.º 6’ tirou-lhe algum protagonismo. Bom trabalho, de qualquer forma, tal como o de Otamendi.

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“FIZEMOS UM GRANDE JOGO E SOMOS UMA EQUIPA DIFÍCIL, MAS NÃO NOS CONSIDERO FAVORITOS” SCALONI,

“ESTIVEMOS NERVOSOS E SOFREMOS. MAS ALGO POSITIVO PODE NASCER DESTE SOFRIMENTO” MICHNIEWICZ, HOMEM DO JOGO