A investida-relâmpago do Benfica sobre João Victor foi coroada de sucesso e dá um claro sinal para quem estivesse distraído. O Benfica de Rui Costa aposta no sucesso desportivo e usa todos os trunfos para concretizar os objetivos. Nem sempre a estratégia agressiva resulta, como se viu com Götze e está a verificar-se no dossiê Ricardo Horta, mas bateu certo com Enzo Fernández – chegue o argentino quando chegar será sempre um craque – e João Victor. No que toca ao central brasileiro aconteceram avanços e recuos difíceis de explicar, mas quando foi preciso resolver, Rui Pedro Braz bateu o martelo, mesmo que isso tenha implicado valorizar o passe do jogador 40% acima do seu valor no Transfermarkt. O FC Porto acreditou estar sozinho na corrida, procurou controlar os custos, mas não pode ficar admirado de, no Brasil, os acordos valerem zero enquanto não fica tudo preto no branco. O que nunca faria sentido era entrar numa espiral inflacionista por João Victor, até porque a ‘bomba’ para a defesa sempre foi David Carmo e será esse dossiê que, agora mais do que nunca, terá de ser rapidamente solucionado.

O Benfica

abriu as portas do treino, na Luz, e a nação encarnada reagiu em festa. Roger Schmidt deu uma prenda aos sócios e só é pena que estes gestos sejam tão invulgares.