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EQUIPA DA BANCADA CRITICA SEM ARRASAR

Nuno Sousa apresentou a Record alguns nomes da sua lista, criada para “mudar o que está mal”

BRUNO FERNANDES

Nuno Sousa foi o primeiro sócio do Sporting a tornar oficial a intenção de concorrer à presidência do clube, cujas eleições estão marcadas para 5 de março. O gestor, de 46 anos, lidera uma “alternativa que vem da bancada”, com espírito crítico e que aponta o dedo aos erros cometidos pela atual direção.

A Record, e já em pré-campanha – recolhe, por estes dias, as assinaturas válidas para formalizar a lista – garante que não se apresenta para “arrasar o que de bom está feito”, ainda que considere que Frederico Varandas se escuda no sucesso de Amorim e que está a esquecer-se de pontos essenciais como a saúde financeira do leão. Prometendo revelar todos os nomes quando tiver no papel os mil votos dos associados, válidos e necessários, apresentou-nos em exclusivo algumas das cartas com que vai ao sufrágio. “Só queremos mudar o que está mal”, atalha. A fotografia que ilustra este artigo, ajuda a identificar de quem lhe vamos falar nas próximas linhas. Como João Gaspar, de 69 anos, o elemento mais experiente, advogado e antigo assessor de João Rocha que se candidata à liderança da Mesa da Assembleia Geral; ou Hélder Amaral, com 54 anos, que concorre à direção com a pasta das relações institucionais, após, vinca Nuno Sousa, ter acumulado experiência em comissões de inquérito na Assembleia da República, neste caso como antigo deputado do CDS – hoje, apresenta-se como empresário. Ricardo Henriques, um dos mais novos, de 38 anos, ficará, em cenário de vitória, com a pasta da digitalização, criando, por exemplo, a badalada aplicação para sócios e adeptos, “algo que o atual presidente diz ter um custo elevado”. “Se uma aplicação faz confusão, como é que esperam resolver problemas maiores, como a reestruturação da dívida ou a recompra dos VMOC?”, questiona Nuno Sousa. Questionámos sobre quem será, então, o especialista em finanças na lista do gestor, sendo de imediato explicado que é o mercado – qual defeso – quem trará o CFO (Chief Financial Officer). “O nosso responsável pelas finanças tem de ser alguém que ajude a direção, que vejo como um órgão colegial, um conselho superior de supervisão que tem pessoas a executar em diversas áreas, como no futebol. Aí acho que o papel do presidente está demasiado embrenhado.” *

SPORTING

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2022-01-21T08:00:00.0000000Z

2022-01-21T08:00:00.0000000Z

http://quiosque.medialivre.pt/article/281831467108651

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