O maior obstáculo ao negócio nesta altura não é tanto os valores que separam os dois clubes mas a data de pagamento. O Sporting só quer começar a pagar no verão, o V. Guimarães quer receber já, e precisa de dinheiro fresco a entrar nos cofres. É este ponto em particular que mantém as negociações num impasse, pois Miguel Pinto Lisboa teria dificuldades em explicar aos sócios do Vitória o porquê de abrir mão do principal ativo em janeiro sem qualquer contrapartida imediata. A solução para o problema ‘político’ está numa ‘engenharia financeira’. Isto porque, se a transferência for consumada agora, o V. Guimarães pode receber o valor acordado com o Sporting através de um financiamento bancário, em concreto, através de uma operação de factoring que se traduz numa antecipação de receitas já garantidas. Assim, não só o V. Guimarães realizaria o seu encaixe como o Sporting poderia começar a pagar só a partir do verão, como pretende.

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