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Explicação dos fenómenos

José Pereira Presidente da ANTF

çNão é verdadeiro dizer-se que a formação para comentadores de política, futebol, ou outras áreas, seja sempre resultante da permanência em corredores de escolas ou em carteiras de madeira dura.

Reconhecemos que essa

dedicação ao estudo faz jus a estatutos, mas também será justo reconhecer que a permanente vivência pessoal e profissional possibilita experiência, competência e cultura que merecem crédito. A partilha de ideias e experiências é uma oportunidade de aprendizagem e reflexão referenciada das nossas próprias ideias e práticas no âmbito do nosso quotidiano.

QUEM DEVE COMENTAR É QUEM DOMINA OS CONHECIMENTOS EM ÁREAS COMPLEXAS

Quem deve comentar é quem domina os conhecimentos em áreas tão complexas e diferentes. Vem isto a propósito do ‘massacre’ que vamos assistindo na comunicação social no período eleitoral, nomeadamente nas televisões, bem como em alguns canais televisivos relativamente ao futebol.

O saber não é privilégio da universidade e de quem a ela teve acesso, mas o saber nunca o será verdadeiramente se a sua origem não for a reflexão e o confronto entre o que é, na teoria e prática, e o que se pensa que deveria ser, entre o que se faz e o que se admite que se deveria fazer, sem nunca ter a obsessão de convencer os outros a pensar da mesma forma. Não compreendemos que, sendo a política e o futebol, coisas tão simples, existam tantos ‘especialistas’ a tentar explicar estes fenómenos. Isto é como o médico saber a dor que eu tenho e não sentir a dor que eu sinto.

OPINIÃO

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2022-01-21T08:00:00.0000000Z

2022-01-21T08:00:00.0000000Z

http://quiosque.medialivre.pt/article/281694028155179

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