Nélson Veríssimo mantém-se fiel às próprias ideias e não desiste de tentar moldar a equipa, rompendo com algumas dinâmicas implementadas por Jorge Jesus, embora ressalve, com alguma reserva, que nem sempre é fácil fazê-lo com o campeonato em andamento. “O nosso caminho é este. Tendo em conta aquilo que pensamos que é a forma mais correta e também olhando para as características dos jogadores, temos de ir fazendo correções pontuais com o campeonato a decorrer. Sabemos que corremos riscos”, afirmou o técnico do Benfica, na antevisão ao jogo de hoje, frente ao Arouca, sublinhando que o grupo tem sido “inexcedível” desde que assumiu o comando, ainda que, factualmente, tenha vencido apenas um dos três jogos realizados.

Continuando no capítulo das mudanças, a visita de hoje ao norte do país pode trazer novidades, nomeadamente ao nível do sistema tático. Conforme Record noticiou na edição de ontem,

“SENTIMOS QUE TEMOS DE CORRIGIR ALGUNS ASPETOS NO MOMENTO OFENSIVO. A ANÁLISE JÁ FOI FEITA COM A EQUIPA”

Everton está recuperado da Covid-19 e deverá regressar ao onze, levando Veríssimo, de 44 anos, a apresentar um 4x3x3, com o internacional brasileiro a acompanhar Rafa e Darwin na frente de ataque. O ‘miolo’, esse, tudo indica que ficará a cargo de Weigl, João Mário e Paulo Bernardo, mas o técnico opta por não abrir o jogo. “Sentimos que temos de corrigir alguns aspetos no momento ofensivo. A análise

“PAULO BERNARDO? É MAIS UM. TEMOS DE TER UMA VISÃO NÃO APENAS DAS CARACTERÍSTICAS DELE, MAS DE TODOS”

já foi feita com os jogadores. Já foram trabalhados os aspetos que devem ser melhorados”, adiantou, abordando concretamente a importância de Paulo Bernardo: “É mais um. Temos de ter uma visão não apenas das características dele mas de todos, para formarmos o melhor onze”. Quanto ao adversário de hoje, o técnico das águias desvalorizou o penúltimo lugar da Liga Bwin ocupado pelo Arouca e deixou um alerta à sua equipa. “Trata-se uma equipa com qualidade coletiva e vai tentar explorar os nossos erros”, frisou.

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