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Morreu num dia como os outros. Não se sabe se nesse dia terá escrito. Não se sabe se nessa altura ainda escrevia alguma coisa. Não se sabe se estaria satisfeita com a sua vida literária, com o trabalho que tinha publicado – ou se teria pena de não ter publicado mais.” publicou em vida seis livros de poesia. “Construiu uma obra independente, como ela própria era: uma mulher com um percurso pouco comum para a sua época. Morreu há quase sete anos e, se não fosse um investigador ter encontrado o seu espólio, estaria hoje ainda mais desaparecida.” É com Maria Amélia Neto que a jornalista Susana Moreira Marques continua a

Segue-se a nomes como Maria Cecília Correia, Olga Gonçalves, Graça Pina de Morais, Alice Sampaio, Natália Nunes, Celeste Andrade e Isabel da Nóbrega. Nomes para relembrar e não voltar a esquecer.

“Não há coragem para atacar o problema da justiça (…). Hoje em dia, em qualquer análise ou sondagem que haja sobre a justiça, constata-se que ela é um nó górdio muito débil”, critica Vítor Ramalho, secretário-geral da UCCLA (União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa), numa entrevista conduzida por Celso Filipe. Nascido na Caála, Angola, em 1948, é militante do PS, esteve sempre próximo de Mário Soares e de Maria Barroso e desempenhou diversos cargos políticos. Nos anos 1990 foi um dos coorganizadores em Lisboa do I Congresso dos Quadros Angolanos no Exterior e é hoje um dos grandes defensores da casa da lusofonia. “Não podemos tratar os povos de língua portuguesa como qualquer outro estrangeiro!”, defende. Publicou agora o livro “As Minhas Causas”, editado pela Guerra e Paz.

ESCRITORAS ESQUECIDAS. MARIA AMÉLIA NETO SÉRIE

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2022-10-07T07:00:00.0000000Z

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