Na passada segunda-feira, o Negócios revelava, na sua edição online, que iria haver um duelo na corrida à concessão da exploração, por 15 anos, das zonas de jogo do Estoril, que engloba os casinos do Estoril e de Lisboa, entre o atual e histórico concessionário, a Estoril- Sol, e um outro grupo estrangeiro.

“A proposta concorrente apresenta, na sua globalidade um valor superior ao da proposta apresentada pela nossa subsidiária Estoril- Sol”, admitia o grupo controlado pela Finansol, dos descendentes do empresário macaense Stanley Ho, que morreu em maio de 2020.

Dois dias depois, o jornal Público avançava que o concorrente da Estoril- Sol à mais importante das zonas de jogo com casino em exploração no nosso país é a Bidluck, uma empresa espanhola que apresentou na globalidade uma proposta superior à do atual concessionário em 20 milhões de euros.

O Negócios contactou a empresa, que tem a sucursal sediada em Leiria, mas o administrador único da Bidluck, Jorge Galvão Miguel, não se mostrou disponível para prestar esclarecimentos, até ao fecho desta edição. Quando começou a operar como casino online, a Bidluck Portugal foi apresentada como pertencente a “uma empresa internacional designada B-lucky Entertainment B.V. que tem registo comercial no Curaçau”.

Já nos registos em Portugal, a empresa surge como sucursal de uma sociedade com o mesmo nome, com sede em Collado de Contreras, povoado espanhol com menos de 200 habitantes, descobriu o Público, que chegou à fala com o diretor-geral da Bidluck em Espanha. Jesus Gutierres garantiu que a empresa “já explorou salas de jogos e casinos em Salamanca, na Roménia e em Curaçau”, mas que já não tem negócios em Espanha ou na Roménia.

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15 CONCESSÃO Está a concurso a concessão dos casinos do Estoril e de Lisboa por 15 anos, podendo estender-se por mais 5.