O Governo admite subir o limite de isenção de IRS do subsídio de alimentação para 5,2 euros (em vez de 4,77 euros), o que pode aumentar o valor líquido pago no privado, e dará aos sindicatos da Função Pública mais argumentos para exigir a subida do valor pago no Estado, já que estes têm andado juntos. Embora a ideia do Governo seja a de alcançar um acordo sobre rendimentos, salários e competitividade, o Estado tem ficado de fora das negociações formais em concertação social. A proposta que a ministra da Presidência apresentou aos sindicatos da Função Pública, na segunda-feira, prevê um aumento tanto maior, de entre 2% e 8%, quanto mais baixo é o salário, mas na esmagadora maioria dos casos não evita perdas de poder de compra. Na última reunião, a ministra deixou a questão do subsídio em aberto.