A estagnação económica é o resultado da rotunda política
RAFAELA BURD RELVAS
Terminado o período de reestruturação, que irá ficar concluída no final deste ano, o Novo Banco está disponível para fazer aquisições de instituições mais pequenas. Quem o diz é o presidente do banco, António Ramalho, que dá força, assim, a uma ideia que já tem sido discutida nos últimos tempos.
Questionado sobre a possibilidade de vir a olhar para o mercado, o gestor começou por referir que o atual modelo de atividade bancária “exige não só investimento, competências e capacidades, mas também um certo tipo de dimensão”.
É para manter essa dimensão que o Novo Banco poderá vir a fazer aquisições, ainda que, para já, não sejam adiantados quaisquer detalhes sobre o tipo de instituições que seriam do seu interesse.
“Naturalmente, olharemos para todas as hipóteses de crescimento, nomeadamente na segunda linha de bancos”, afirmou. A justificar o facto de os bancos de reduzida dimensão serem a principal hipótese estão as “exigências regulatórias e de digitalização, que estão a retirar modelo de negócio a bancos mais pequenos”.
“Dentro deste enquadramento, a partir do momento em que saiamos do processo de reestruturação – e o processo de reestruturação ainda tem partes formais por concluir –, olharemos para todas as possibilidades de crescimento: ou crescimento orgânico, ou crescimento de outra índole, se elas surgirem”, concluiu.
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