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A REDEFINIÇÃO DA CULTURA EUROPEIA

“Novo Mundo - Arte Contemporânea no Tempo da Pós-memória”, de António Pinto Ribeiro, investigador do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, é um livro sobre obras e sobre artistas que praticam diversas linguagens e géneros artísticos – do cinema à música, das artes visuais ao teatro, à dança e à fotografia. Têm em comum memórias que lhes foram transmitidas pelos pais e avós de origem africana, memórias que constituem hoje parte da matéria das suas obras. O livro foi escrito no contexto do projecto de investigação “Memoirs - Filhos do Império e Pós-memórias Europeias”. O trabalho mapeou artistas das segundas e terceiras gerações de afrodescendentes, nomeadamente na Bélgica, em França e Portugal. António Pinto Ribeiro sublinha que estes artistas “redefinem a cultura europeia” e “são os protagonistas de uma visão transnacional das artes, tendo um papel incontornável no cosmopolitismo europeu do século XXI”. Actualmente, sublinha, abrangem duas gerações de artistas que protagonizam muito do que é pertinente, ousado, expressivo e crítico nas artes europeias contemporâneas. No livro, são apresentados 13 artistas de diversas nacionalidades e descendências, desde a realizadora Amalia Escriva ou Margarida Cardoso até ao músico Dino d’ Santiago, passando pelo fotógrafo Délio Jasse ou o artista plástico John K. Cobra.

ARCO DA VELHA

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2021-07-30T07:00:00.0000000Z

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http://quiosque.medialivre.pt/article/281878711411012

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