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“Este prémio para mim é uma festa”

LISBOA → Francisco José Viegas recebeu ontem o Prémio PEN Clube Português 2020 na categoria Narrativa SAGA → ‘A Luz de Pequim’ é mais um policial protagonizado pelo inspetor Jaime Ramos

SÓNIA DIAS/CLÁUDIO CONSTANTINO

Um ano depois de ter sido anunciado como vencedor do Prémio PEN Clube Português 2020 Narrativa, pelo romance ‘A Luz de Pequim’, Francisco José Viegas recebeu ontem, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, o galardão, que tem o valor pecuniário de 5 mil euros.

“Um prémio é sempre bom para um escritor porque representa o reconhecimento do seu trabalho e, sobretudo no meu caso, porque é um trabalho um bocadinho feito à margem da literatura. Para mim é uma festa,

JOSÉ EDUARDO AGUALUSA FOI O VENCEDOR DESTE ANO EM NARRATIVA

porque não é todos os dias que se recebe um prémio por um romance policial”, disse ao Correio da Manhã o escritor de 59 anos, que já tinha recebido o Prémio Literário Fernando Namora com a mesma obra.

“É uma história que segue o percurso do detetive que me acompanha faz agora justamente 30 anos. Foi quando o inspetor Jaime Ramos começou a aparecer nos meus livros, que são já uma dezena com esta personagem. Há uma série de homicídios, como em todos os bons policiais. Ele vai investigar e tem a ver com o País, com a razão por que as pessoas se relacionam de determinada maneira com o País”, conta sobre o livro ‘A Luz de Pequim’.

Nuno Júdice (Poesia), João Barrento e Maria João Cantinho (Ensaio) foram outros dos vencedores do PEN Clube Português 2020. Este ano, o prémio foi para Hélia Correia (Poesia), José Gil (Ensaio) e José Eduardo Agualusa (Narrativa), com ‘Os Vivos e os Outros’, da Quetzal, editora da qual Francisco José Viegas é diretor, assumindo, assim, uma dupla vitória nestes prémios.n

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2021-10-26T07:00:00.0000000Z

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