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Sindicatos acusam bancos de clima de “terror e assédio moral”

■ Os sindicatos do setor bancário denunciaram ontem no Parlamento o clima de “terror e assédio moral” vivido na banca e reforçaram as suspeitas de que existe uma concertação entre as instituições nos processos de despedimento e redução de pessoal.

Para as sete estruturas sindicais, que já este mês se manifestaram frente ao Parlamento, a figura do despedimento coletivo está a servir como forma de “intimidação” e “pressão” para levar os trabalhadores a aceitar sair com receio de ter uma situação pior mais tarde.

A audição dos sindicatos decorre na semana em que o BCP anunciou que deverão sair do banco mais de 800 trabalhadores, mas que depende dos funcionários que aceitarem rescindir. Face às acusações dos sindicatos, o líder do BCP, Miguel Maya, também ontem ouvido no Parlamento, disse que “não há desrespeito pela lei” no processo de saídas que o banco está a levar a cabo.n

ECONOMIA

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2021-07-30T07:00:00.0000000Z

2021-07-30T07:00:00.0000000Z

http://quiosque.medialivre.pt/article/282574496113806

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