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Jogar para a Europa

Sérgio Krithinas DIRETOR ADJUNTO

Pouco mais de 60 horas depois do intenso duelo com o Sporting, o Arsenal voltou a entrar em campo para o campeonato. O jogo com o Crystal Palace começou às 14 horas, não tendo havido sequer a ‘borla’ de um pontapé de saída noturno para esticar o tempo de repouso para perto das 72 horas. Para os ingleses, graças à força e capacidade financeira da Premier League, a Europa é uma coisa que fica lá longe, e poucas são as vezes em que a Liga dos Campeões ou a Liga Europa mudam os planos da Premiership, a competição de futebol que mais receitas gera a nível global.

Em Portugal, a Liga vai fazendo o possível – apesar das queixas – para proteger os calendários de quem tem compromissos europeus. Tornou-se uma necessidade, tendo em conta as sucessivas bazucas de dinheiro que entram em alguns clubes, mas tal contribui também para a desvalorização da nossa liga enquanto competição. Primeiro, porque as provas europeias são concorrentes da atenção e dos recursos dos adeptos; depois, porque estes ajustes de horários fazem com que haja muitos jogos desviados para horas e dias impróprios. E o que recebe a imensa maioria que não joga para lá de Badajoz?

A FECHAR

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2023-03-20T07:00:00.0000000Z

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