Nuno Mendes viu confirmar-se nas últimas horas o cenário que já esperava: os exames mostram, apurámos, substancial extensão da lesão na coxa esquerda, contraída na primeira parte do Portugal-Uruguai. O quadro equivale mesmo a uma paragem de dois meses, período que, desde logo, o retira deste Campeonato do Mundo.

Este problema, recorde-se, é idêntico ao que o lateral-esquerdo do PSG, de 20 anos, tinha sofrido precisamente ao serviço do emblema francês, contra o Benfica, no Estádio da Luz, no início de outubro, e que o afastou de competição durante 25 dias.

Não obstante, Fernando Santos não desiste do jovem futebolista, que ontem voltou, precisamente por este contexto, a não trabalhar com os restantes companheiros: o selecionador vai mantê-lo, tal como Danilo (fraturou três costelas e também dificilmente volta a participar no Mundial), junto ao grupo, que quer oferecer tanto a um como a outro o ouro em solo qatari.

Sem Nuno Mendes disponível, a alternativa imediata é avançar Raphaël Guerreiro para a titularidade, lembrando que ainda há outro lateral, Diogo Dalot, que pode entrar no onze, migrando João Cancelo até à canhota.

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