Como não parece estar para breve o momento em que, como aconteceu no Barcelona e Real Madrid, as claques violentas serão banidas dos estádios, para evitar danos ao futebol e à sociedade deve ser encontrada uma solução de enquadramento. O Cartão do Adepto foi um nado-morto, as ZCEAP estão desertas e não há uma fórmula milagrosa, muito menos consensual, que pareça resultar em Portugal. A PSP, sabemos, realça a importância dos bilhetes nominais que permitam a identificação de todos os espectadores. No entanto, o Benfica já utiliza esse método e bastou aos grupos organizados da Luz assumirem-se como meras congregações de sócios individuais para escaparem ao crivo das autoridades. Sem enquadramento, perde-se o controlo e emerge a desresponsabilização, bem como o risco de criminalidade. Pedro Proença reúne-se hoje, no Ministério da Administração Interna, para apresentar as ideias da Liga no combate à violência. Exigem-se medidas corajosas de todas as partes mas, sobretudo, de quem tem a obrigação de defender o futebol.

O Rio Ave e o Casa Pia conquistaram a promoção à Liga Bwin. Os vila-condenses sofreram uma descida anormal e a solidez do seu projeto corrigiu o tropeção. Os casapianos, respaldados por capital norte-americano, geram expectativa.