çLonge vão os tempos em que uma simples vitória portuguesa na fase de qualificação de um Grand Slam era notícia, mas aquilo que se passou ontem em Roland Garros... não é muito normal. Nuno Borges (126º), Gastão Elias (157º) e Pedro Sousa (287º), o trio que tenta juntar-se a João Sousa (79º) no quadro principal do Grand Slam francês, garantiu o acesso à 2ª ronda do qualifying, após vitórias em duras batalhas. Borges, a fazer a sua estreia em torneios de Grand Slam aos 25 anos (esteve em Melbourne mas apanhou Covid-19 na véspera de se estrear no Open da Austrália), derrotou o italiano Thomas Fabbiano (187º), por 6-3, 1-6 e 6-2, em 1h40 de duelo. “Estou feliz. O objetivo é o quadro principal, mas para já penso jogo a jogo”, confessou Borges a Record, em Paris. Já os mais experientes Elias (31 anos) e Sousa (a caminho dos 34) precisaram de passar por longas maratonas. Gastão venceu o jogo mais longo de toda a jornada diante do argentino Nicolas Kicker (206º), por 6-4, 6-7(5) e 7-5, em 3h20, ao passo que Sousa ganhou o primeiro match tie-break de terceiro set da história do torneio (nova regra a partir de 2022) ao bater o australiano Max Purcell (171)º , por 6-7(5), 6-4 e 7-6(8), em 2h26. Este trio tenta juntar-se a João Sousa no quadro de Roland Garros. O vimaranense (singulares e pares) e Francisco Cabral (apenas em pares), os dois lusos já garantidos em Paris, entraram com uma vitória em pares em Genebra, ao bateram o australiano Thanasi Kokkinakis e o cazaque Alexander Bublik, por 6-7(4), 7-6(4) e [12-10]. Hoje, Sousa estreia-se em singulares com o espanhol Pablo Andujar (83º). *