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“Como pai ainda fico mais nervoso”

Domingos Paciência estará em Sevilha, onde Gonçalo disputa amanhã a final pelo Frankfurt

LIGA EUROPA FRANCISCO GUERRA

Domingos Paciência sabe bem o que é viver uma final da Liga Europa. Esteve lá naquele histórico 18 de maio de 2011, em Dublin, na Irlanda, na única decisão europeia entre duas equipas portuguesas. Naquela noite, o FC Porto bateu o Sp. Braga, por 1-0, graças a uma cabeçada imparável de Radamel Falcão e o treinador não conseguiu levantar o tão desejado caneco. Mas amanhã, aos 27 anos, o seu filho Gonçalo – que leva dois golos em apenas 162 minutos disputados na competição ao serviço

TÉCNICO DE 53 ANOS ESTEVE NA DECISÃO DE 2010/11, AO LEME DO SP. BRAGA, ADMITINDO FICAR MAIS ANSIOSO NA BANCADA

do Eintracht Frankfurt – também terá essa oportunidade diante dos escoceses do Rangers no Ramón Sánchez Pizjuán. Agora como pai, Domingos vai estar na bancada e atendeu o telefone a Record enquanto viajava para Sevilha, dando conta do sentimento da família Paciência. “Esperamos viver um dia diferente daquele que vivemos há 11 anos! Disputar uma final de uma competição europeia é um momento que qualquer jogador ou treinador ambiciona. Como treinador tive essa felicidade e agora é o meu filho, 11 anos depois, que a vai ter. Fico muito orgulhoso por ele, porque ele viveu do lado da bancada essa final e agora vai ter a oportunidade de estar em campo”, lembrou o técnico de 53 anos, admitindo estar ansioso: “Estou com aquele nervoso miudinho mas é diferente, porque agora vou viver isto no papel de pai. E como pai fico ainda mais nervoso porque o destino não está nas minhas mãos, mas sim nos pés deles! [risos]” Domingos tem sido presença assídua na caminhada do filho e esteve com Gonçalo em Frankfurt logo após a meia-final com o West Ham, mas garantiu ao nosso jornal que não lhe deu quaisquer conselhos para esta final. Ainda assim – e evitando fazer prognósticos –, se tivesse que deixar uma ‘receita’ passaria por manter a serenidade. “Neste tipo de jogos é preciso ter o pensamento de que é só mais um jogo para ganhar, não colocando demasiada responsabilidade no que pode vir a acontecer. É natural que ao início haja algum nervosismo, mas passados uns minutos tudo isso sai da nossa cabeça. Só jogamos bem e temos bom rendimento quando nos libertamos”, apontou.

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INTERNACIONAL

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2022-05-17T07:00:00.0000000Z

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