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FILIPA MARTINS

SEM MEDO DA IDADE

A.P.M.

Filipa Martins, de 25 anos, era a mais velha das finalistas no Mundial de ginástica rítmica, que decorreu no Japão. Uma idade já algo ‘avançada’ para a modalidade, cujas atletas de topo são mais novas. Mas a idade não tira o sono à portuguesa, que fez história em Kitakyushu, onde alcançou um inédito sétimo lugar na final do concurso completo, tendo ainda atingido pela primeira vez uma final de aparelho (foi oitava nas paralelas assimétricas).

“Se calhar, com a minha idade, já se pensava que a carreira podia acabar e acho que estou melhor do que já estive antes. Não quero desistir de lutar pelo que quero e pelo que sonho. A idade é só um número e não importa para nada”, confessou, ontem à chegada a Portugal. A ginasta do Acro Clube da Maia termina da melhor maneira o “melhor ano da carreira”. “Consegui a minha primeira final de paralelas também no Europeu, pus um elemento com o meu nome [Martins], depois os Jogos Olímpicos, que é o auge de qualquer carreira e, agora, conseguir estes resultados no Campeonato do Mundo...”

Filipa Martins não quer para já pensar muito em Paris’2024. “Ainda faltam dois anos de trabalho e de qualificação. Nunca penso muito na meta, mas em todo o processo até lá. Por isso, um dia de cada vez”, disse.

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A FECHAR

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2021-10-26T07:00:00.0000000Z

2021-10-26T07:00:00.0000000Z

http://quiosque.medialivre.pt/article/282432762363158

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