O Benfica regressou às vitórias depois de três derrotas consecutivas, ao bater, na Luz, o OC Barcelos, por 6-4, em jogo da 8ª jornada, última antes da paragem do campeonato devido ao Europa. E foi com Rui Costa e outros elementos da direção encarnada nas bancadas, que as águias saíram, para já, do sufoco.

Houve mais OC Barcelos na fase inicial, mas bem controlado por um Benfica de muitas cautelas. Aos 10 minutos, Nuno Resende lançava Carlos Nicolía e a aposta dava frutos, com o argentino a abrir o marcador. Os minhotos acusaram o golo e o Benfica podia ter ampliado, mas continuam a faltar soluções no ataque encarnado. Aos 13 minutos, Daniel Oliveira viu o azul e, chamado ao livre direto, Dario Giménez repôs a igualdade. Com um hóquei rápido, os pupilos de Rui Neto dominavam a partida. “Em termos de jogo jogado, acho que fomos claramente a melhor equipa”, sublinharia o técnico barcelense no final. Mas seriam surpreendidos.

De muito longe, Daniel Oliveira bombeou para a área adversária onde estava Edu Lamas com um desvio para o fundo das redes para um 2-1 que se manteria até ao descanso por obra de Pedro Henriques, segurando um livre direto e uma grande penalidade. Na 2ª parte, o Óquei voltou a entrar melhor e chegou ao empate, por Álvaro Morais. No entanto, algo falhou. “Falta-nos algum estofo ainda. Fomos demasiado penalizados pelos erros que cometemos”, reconheceria Neto.

O OCBarcelos desperdiçou um livre direto e, da mesma forma, sofreu o 3-2 por Pablo Álvarez. Depois, em superioridade numérica, os barcelenses viram Diogo Rafael assinar o 4-2 e tiveram de ir atrás do resultado. Ainda reduziram, mas o Benfica foi eficaz. Nicolía e Gonçalo Pinto ampliaram e nem o hat-trick de Álvaro Morais, selado a um minuto do fim, impediria a derrota.

Do lado do Benfica, Nuno Resende não prestou declarações.

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