Com Abel Ruiz e Mario González sentados no banco, Vitinha fez questão de mostrar logo aos 4 minutos que a aposta surpreendente de Carlos Carvalhal tinha razão de ser. Um toque, um golo. E decisivo, veio a provar-se mais tarde. Se bem que se não fosse Matheus – e um corte fabuloso de Sequeira – talvez os arsenalistas tivessem de fazer algo mais para sair de Barcelos com o desejado regresso às vitórias na Liga Bwin, algo que não acontecia desde... setembro.

Conforme já tinha mostrado frente a Benfica e FC Porto, o Gil Vicente voltou a exibir-se a um nível muito alto, com qualidade na posse e com facilidade em chegar com perigo a zonas de finalização. Só que faltou em eficácia o que sobrou em inspiração ao guarda-redes do Sp. Braga. O golo sofrido cedo, que para uma equipa que há muito não vence para o campeonato poderia ter tido efeitos nefastos, em nada abalou os galos, que se lançaram na procura do empate.

Samuel Lino foi o mais inconformado e também aquele que mais desperdiçou, sobretudo quando aos 34’ surgiu frente a frente com Matheus. O guardião levou a melhor, num resultado que se repetiu aos 37’, aí com duas defesas consecutivas. A etapa complementar foi mais do mesmo mas nos últimos 20 minutos o gás da equipa da casa foi-se perdendo. Mérito também para os arsenalistas, que se fecharam melhor e ainda criaram perigo. Final feliz para uns, ingrato para outros.

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