çEncerrada a votação para a Bola de Ouro, parece certo que o lote de três finalistas irá sair do grupo formado por Messi, Lewandowski, Jorginho, Benzema e Cristiano Ronaldo. A generalidades das casas de apostas respeita esta ordem, o que não favorece o francês e português. A confirmar-se, seria a sétima Bola de Ouro de Messi, que assim alargaria a vantagem para CR7 (5). Verdade ou não, parece certo que Mbappé, Haaland e até Salah terão de esperar por melhores oportunidades. Houve quem acreditasse que o número inusitado de ‘clássicos’ do fim-de-semana poderia pesar junto dos correspondentes do ‘France Football’ mais hesitantes. A ser assim, Ronaldo seria prejudicado pela forma como o United se autodestruiu, enquanto Salah seria recompensado pelo ‘hat trick’ pelo Liverpool.

O vencedor da Bola de Ouro

(que não foi entregue em 2020, por força da pandemia) será conhecido a 29 de novembro, em Paris. E o favoritismo de Messi surge muito sustentado na conquista da Copa América, onde também foi o máximo goleador e jogador com mais assistências. Pelo Barça, só ganhou a Taça do Rei, mas foi o melhor marcador (30 golos) e o jogador com mais assistências da Liga espanhola. No total do ano, entre o Barça e o PSG, somou 40 golos e 14 assistências, em 49 jogos. No mesmo período, Lewandowski marcou mais (54 golos). O alemão ganhou o Mundial de Clubes e a Liga (onde foi o melhor marcador) e a Supertaça alemãs. Jorginho, já se sabe, não vive de golos e terá a seu favor os títulos ao serviço do Chelsea (Champions e Supertaça Europeia) e da seleção italiana (campeão da Europa), tendo ainda sido eleito o melhor da época pela UEFA em 2020/21. Ronaldo obteve 38 golos e quatro passes para golo, em 51 jogos, sendo a Taça de Itália o único título ganho na Juventus, faltando saber se a seu favor irão ser contabilizados os diversos recordes que bateu esta época. Benzema somou 35 e 14, respetivamente, em 50 jogos, tendo ainda ganho a Liga das Nações ao serviço da França.