Prometido e cumprido, mas com um número de destaque pelo meio: a CMVM divulgou ontem, por iniciativa do Sporting, o resumo das operações de verão do campeão nacional, que gastou, em transações definitivas e já com comissões, uma verba perto dos 30 milhões de euros, com receitas imediatas de 22,6 e possíveis de 24. [ver números]. Salta, no entanto, à vista, os 11 M€ que a SAD pagou por Marco Cruz, médio ex-FC Porto, valor

DÉFICE DE 6 MILHÕES DE EUROS NAS TRANSAÇÕES DEFINITIVAS. DEPOIS DE CRUZ, ROSIER E MAX SÃO AS SAÍDAS MAIS RENTÁVEIS

idêntico ao que o rival do Norte anunciou por Rodrigo Fernandes, outro centrocampista. Tal como Record noticiou já em outubro, no rescaldo da assembleia geral da SAD, Frederico Varandas, presidente dos verdes e brancos, confirmou perante os acionistas que a troca envolveu uma verba, agora conhecida; ontem, Miguel Braga, responsável pela comunicação dos leões, explicou na Sporting TV que além de garantir “um futebolista com muito potencial” e “referenciado pela estrutura”, também ou Pote”, atirou. No fundo, assumiu que com esta operação, o Sporting garantiu um proveito operacional que lhe vai permitir apresentar contas (já referentes ao exercício 2021/22) com menor impacto nas perdas.

Ugarte ficou pela metade

Depois de Marco Cruz, os leões confirmaram Ugarte, ex-Famalicão, por 6,5 milhões (e a possibilidade de mais 1 M€ em bónus), assim como os 50% de uma futura venda nas mãos minhotas. Esgaio, que chegou do Sp. Braga, cifrou-se nos 5,5 milhões. Já nas saídas, Rosier (Besiktas) rendeu 5,1 milhões de euros fixos e Max (Granada) 4,5 M€. Cada um tem bónus de 500 mil euros.

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