O bicampeão mundial Jorge Fonseca não pôde festejar como queria o seu último combate nos Jogos Olímpicos, a dançar, com a sua alegria, ao redor do tatami, pois o seu maior objetivo era sagrar-se campeão em Tóquio’2020. Mas o sonho continua. “Nasci para o ouro, não nasci para o bronze. Posso dizer que estou feliz, mas infelizmente não realizei o meu grande objetivo de ser campeão olímpico. Trabalhei imenso para o ouro, tudo o que foi preciso, mas a cãibra na mão não me ajudou na meia-final, estraguei o combate. Foi um erro”, reagiu Jorge Fonseca, já na zona mista do Nippon Budokan. O lutador prometeu que vai dançar, mais tarde, como fez nos seus dois títulos mundiais. “Queria dançar pimba, mas com ouro no pescoço tem uma graça diferente. Com bronze, poderia dançar uma kizomba, mas não quero dançar kizomba, quero dançar pimba. Vou dançar pimba em Paris2024”, garantiu Fonseca, que, mesmo assim, termina um ciclo de ouro, com prémios de mérito desportivo elevados, se somarmos os 40 mil euros pelos dois títulos mundiais, 17.500 pelo bronze olímpico e 2.500 pelo bronze no Europeu, que perfaz 60.000 euros.

Jorge Fonseca, que chega hoje (23h00) a Lisboa, revelou ainda a música que ouve e que serve para lançarofuturo: “Amúsicaépara não ouvir o barulho das pessoas. Estou sempre a ouvir ‘Melhor de Mim’, da Mariza. Ouço todos os dias. O melhor de mim está para chegar. Vai ser em Paris’2024 e vou trabalhar para isso.”

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“O MELHOR DE MIM ESTÁ PARA CHEGAR. É PARIS’2024 E VOU TRABALHAR PARA ISSO”, GARANTIU O PORTUGUÊS