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GALATASARAY QUER MBEMBA

SAD SÓ VENDERÁ CONGOLÊS POR OFERTA AVULTADA

NUNO BARBOSA E ANDRÉ MONTEIRO

Ricardo Pereira, Maxi Pereira, Miguel Layún, Diogo Dalot, Éder Militão, Chancel Mbemba, João Pedro, Saidy Janko, Tomás Esteves, Renzo Saravia, Wilson Manafá, Nanu, Carraça e Jesús Corona. Entre apostas falhadas, ganhas e riscadas à partida, adaptações mais ou menos bem-sucedidas, outras de circunstância e escolhas que alcançaram alguma continuidade, em quatro anos com Sérgio Conceição ao leme do FC Porto foram vários os jogadores que passaram pela lateral direita. Um carrossel que parecia não ter fim, até que surgiu, para surpresa de muitos, João Mário a puxar o travão. Extremo de raiz, o jovem internacional sub-21 português engatou a marcha atrás e recuou no terreno para dar vários passos à frente na carreira, chegando à titularidade na equipa principal do clube que o formou.

João Mário tem sido uma das grandes figuras da pré-época portista e, a avaliar pelas escolhas de Sérgio Conceição no estágio do Algarve, tudo indica que iniciará a nova época tal como terminou a anterior, ou seja, a titular na direita da defesa. O jovem, de 21 anos, aceitou a proposta de Sérgio Conceição, que, enquanto jogador do FC Porto, também passou por processo idêntico, e superou Nanu e Carraça na hierarquia do posto, além de ter atirado Manafá para o corredor esquerdo, fixando-se no onze.

Sérgio Conceição aplica no jovem da formação o mesmo processo que utilizou com Tecatito Corona, embora no caso do mexicano isso tenha significado perda de qualidade no ataque, pelo que acabou por voltar ao ponto de partida e passou a ser chamado à lateral, apenas no decorrer

PROCESSO É IDÊNTICO AO QUE SÉRGIO CONCEIÇÃO VIVEU E QUE, NAS ATUAIS FUNÇÕES, TAMBÉM APLICOU COM TECATITO CORONA

dos jogos, quando a equipa precisava, por exemplo, de virar resultados.

Na adaptação ao novo posto e às suas exigências, João Mário já foi mostrando, nos particulares em solo algarvio, sintonia com os colegas de sector na formação da linha defensiva e atenção a fechar no sítio certo, quando o adversário tinha a bola no corredor canhoto. É, no entanto, no ataque que mais se evidencia. Partindo de terrenos mais recuados, João Mário revela maior facilidade em colocar no jogo as suas principais armas, que são a técnica, a velocidade e a definição no último passe. Isso ficou bem patente no lance que ditou o primeiro golo contra o Lille e num par de ocasiões frente à Roma, em situações que Taremi não conseguiu finalizar da melhor forma.

Tapado na sua posição de raiz, onde sempre sonhou afirmar-se, João Mário não fechou a porta à mudança nesta fase precoce da carreira sénior e agora colhe os frutos, mostrando-se ciente de que ainda tem muito para evoluir no novo posto. “Aos poucos vou-me adaptando. Embora não seja a minha posição de raiz, estou a assimilar cada vez mais os processos da posição e tenho de continuar a trabalhar para ajudar a equipa”, afirmou no final do jogo com a Roma, onde voltou a ser um dos melhores em campo, tal como tinha acontecido frente ao Lille. Segue-se o Lyon...

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2021-07-30T07:00:00.0000000Z

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