çLuís Filipe Vieira, tal como o filho Tiago Vieira, vão retirar as ações como garantia do pagamento de caução e, ao invés, adicionar outros imóveis, de acordo com a CMTV. A volatilidade do preço das ações da SAD do Benfica levou a que Carlos Alexandre garantisse não estarem reunidas as condições para o pagamento. Já a defesa do antigo presidente do Benfica confirmou ontem a notificação da ‘nega’ por parte do juiz de Instrução em relação à forma como o também empresário poderia proceder ao pagamento da caução fixada em três milhões de euros. “Estamos a ponderar o modo de reagir. Vamos interpor recurso para o Tribunal da Relação e vai procurar-se outros bens que possam fazer cessar a obrigação de permanência na habitação. Ao fim de 48 anos de advocacia

“VAI PROCURAR-SE OUTROS BENS PARA CESSAR OBRIGAÇÃO DE PERMANÊNCIA NA HABITAÇÃO”, VINCOU ADVOGADO

nada me surpreende”, frisou o advogado Manuel Magalhães e Silva à Agência Lusa. Vieira, de 72 anos, encontra-se em prisão domiciliária, uma medida de coação decretada no dia 11 de julho e assim irá continuar para lá de amanhã, o último dia estabelecido para o pagamento da caução que se sabe agora, não foi aceite. Inicialmente, o presidente da Promovalor havia apresentado como garantia, além das ações, um imóvel no valor 1,3 milhões de euros por reiterar não ter dinheiro para cobrir a caução. Quanto ao recurso da decisão subscrita por Carlos Alexandre, o advogado de Luís Filipe Vieira garantiu que o mesmo dará entrada “algures na próxima semana”por o mesmo não ter caráter suspensivo. Até ser paga a caução, as medidas de coação de Vieira, acusado na Operação ‘Cartão Vermelho’ de prejuízos ao Estados e outras sociedades, manter-se-ão.

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