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IRMÃOS ABE DUPLO OURO OLÍMPICO

R.P. Atribuídas por José Angélico

Se uma medalha já é bom, imagine-se duas. E de ouro. E no mesmo dia. Não há coração que resista: o da família Abe que o diga, por muito que o pai Koji, bombeiro de profissão, até quisesse convencer-se de que era de tocar piano que gostava a filha, Uta. Podia até ter dado uma boa música, mas foi no judo e a ver o irmão Hifumi treinar que encontrou a sua melodia. Apesar de carreiras ‘a solo’, têm acertado o compasso no que toca a medalhas. Agora, os irmãos japoneses ficaram com o ouro em Tóquio’2020 - ela na categoria de -52kg, ele na de -66kg. Lágrimas, punhos cerrados e murros no tatami: uma imagem semelhante à de Baku, de onde a família Abe também saiu com o ouro nas mãos. Nesse ano de 2018

- e apesar do velho dizer

‘O judo é propriedade japonesa e os outros são intrusos com respeito’ Hifumi e Uta tornavam-se nos primeiros irmãos japoneses a vencer uma competição na modalidade.

Mas os sinais cedo começaram a ser dados: ela, agora com 21 anos, foi a mais jovem a conquistar um Grand Prix, em 2017, quando tinha somente 16; já o irmão mais velho, de 24, foi o mais novo de sempre a vencer um Grand Slam, em 2014.

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2021-07-26T07:00:00.0000000Z

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