Cofina

SÃO BRACALI SEGUROU

Guarda-redes inspirado e uma dose de sorte permitiram afastar madeirenses perdulários

GONÇALO VASCONCELOS

Mesmo inferiorizado devido à ausência de vários jogadores, o Boavista foi à Madeira eliminar o Marítimo da Allianz Cup, num jogo onde teve a sorte do seu lado mas também a eficácia que faltou aos madeirenses. Decisivo foi Bracali, que defendeu literalmente tudo, quer na primeira metade quer na segunda, quando a equipa da casa tomou de assalto as imediações da sua baliza. A equipa de João Pedro Sousa entrou melhor, ameaçou num remate de Luís Santos que Matheus Costa salvou sobre a linha e ganhou vantagem já perto do intervalo, após uma grande jogada individual de Gustavo Sauer: o brasileiro passou por dois adversários – perante a passividade defensiva verde-rubra – e acertou no poste mas, na recarga, Luís Santos marcou mesmo. O Marítimo começou lento e com dificuldades em assentar o jogo mas podia ter chegado primeiro à vantagem não fosse... Bracali. Diogo Mendes (28’) cabeceou para primeira intervenção de vulto do guardião, que aos 36’ fez duas defesas seguidas, a remates de Winck e Joel. A segunda parte foi de sentido único pois ‘só deu’ praticamente Marítimo e com grande volume atacante, em especial após as alterações operadas por Julio Velázquez, com Milson em particular destaque pela velocidade que imprimiu ao flanco direito. Bracali já tinha defendido um remate de longe de Pelágio (49’) e outro lance de golo de Vidigal (74’) e manteve-se imperturbável na reta final quando o Marítimo aumentou a pressão. Um remate de Zainadine foi desviado por Porozo para a trave (85’) e Alipour viu um bom movimento negado pelo guardião (87’), em tarde de verdadeira inspiração. Optando por jogar com linhas baixas e com grande sentido de entreajuda dos homens do meio-campo, o Boavista foi eficiente a defender e soube segurar a vantagem, mesmo usando e abusando de um antijogo que levou Manuel Oliveira a conceder oito minutos de compensação. O árbitro do Porto mandou jogar em três lances polémicos nas áreas mas ficaram dúvidas num duelo entre Seba Pérez e Rúben Macedo, que pareceu derrubado.

*

VELOCIDADE DE MILSON CRIOU MAIS PROBLEMAS À DEFESA BOAVISTEIRA, MAS O MERECIDO EMPATE NÃO CHEGOU

FC PORTO LILLE

pt-pt

2021-07-26T07:00:00.0000000Z

2021-07-26T07:00:00.0000000Z

http://quiosque.medialivre.pt/article/282286733296251

Cofina