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CONFIAR NO PROCESSO

Portugal entra forte em Tóquio, na perseguição de uma histórica final que ‘escapa’ desde 1984

DIOGO JESUS

Portugal entrou em boa forma no Centro Aquático de Tóquio, já com a obtenção de dois recordes pessoais e um nacional. É um objetivo ambicioso, mas a natação portuguesa continua a perseguir em Tóquio o acesso a uma histórica final olímpica, algo que só aconteceu em 1984, em Los Angeles, por Alexandre Yokochi. E é, precisamente, no simbólico Japão que se pretende quebrar essa barreira invisível. Record falou com Simão Morgado, uma das principais referências da modalidade – participou em quatro Jogos (Sydney’2000, Atenas’2004, Pequim’2008 e Londres’2012) –, que se mostra confiante: “A natação portuguesa está a evoluir e sinto que estamos cada vez mais perto de chegar a uma final olímpica. Mas é um processo, primeiro temos somar o máximo número de meias-finais, até que um dia vai chegar um apuramento para uma final. Temos de ser realistas, para a dimensão de Portugal na natação em relação às principais potências, é muito difícil atingir os primeiros oito.” A nível de lista de inscritos, Ana Catarina Monteiro é a nadador lusa em melhor posição à partida. Nos 200 metros mariposa, a nadadora do Fluvial Vilacondense é 13ª (em 17 participantes). “O que é preciso para chegar a uma final? Os astros têm estar alinhados e correr tudo de forma perfeita”, sublinha o ex-olímpico, que deixou uma mensagem à comitiva: “Mantenham-se focados e façam o vosso melhor. Superem-se”. Quanto à participação lusa, Francisco Santos melhorou o recorde nacional dos 100 m costas, com 54,35 segundos – bateu a anterior marca de João Costa (54,70) – e acabou em 28º.

Recorde e surpresa

Ontem, na primeira sessão de finais, o jovem tunisino Ahmed Hafnaoui, de 18 anos, surpreendeu ao vencer os 400 estilos. E a estafeta feminina da Austrália dos 4x100 livres bateu o recorde do Mundo com 3.29,69 minutos.

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FC PORTO LILLE

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2021-07-26T07:00:00.0000000Z

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