çA Seleção de judo apareceu nestes Jogos Olímpicos bem preparada, face às circunstâncias. A confirmação foi dada pela Catarina Costa, com um excelente 5.º lugar. É muito nova e com larga margem de evolução, podendo estar ainda melhor em Paris’2024. Quanto à Joana Ramos deu mostras de grande longevidade aos 39 anos, nos seus terceiros Jogos Olímpicos, o que para ela pode ser considerada uma medalha pessoal, depois de mais de 20 anos no alto rendimento. Eu fiz três olimpíadas, mas uma lesão e consequente operação ao ombro após Sydney’2000 – não voltei a ficar a 100% –, precipitou o abandono aos 29 anos, numa altura em que o acompanhamento aos atletas não era tão eficaz. O judo pode dar ainda outras alegrias a Portugal, para já com a experiente Telma Monteiro, que conhece bem o palco olímpico, com presença em cinco edições. E gostei muito de ver a Teresa Bonvalot, a primeira mulher a surfar uma onda em Jogos Olímpicos, um momento histórico que ficará na memória. Agora, como observadora dos Jogos Olímpicos, continuo entusiasmada, a reviver tudo, com as emoções à flor da pele.