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JOANA RAMOS FAZ PROVA DE SUPERAÇÃO

Sportinguista, de 39 anos, muito combativa, perde no prolongamento nos seus terceiros Jogos

ALEXANDRE REIS

Joana Ramos foi ontem eliminada ao primeiro combate em Tóquio’2020, mas a sua atuação em nada belisca a despedida dos seus terceiros Jogos Olímpicos, onde caiu (ippon) frente à norte-americana Angelica Delgado, já no prolongamento, após longos 6,26 minutos de equilibrado combate. A judoca do Sporting (52 kg) analisou a sua combatividade: “Estava preparada para fazer cinco combates, queria mais. A abordagem é sempre a mesma, tentar ippon, é assim o

“CICLO DE CINCO ANOS FOI MUITO DIFÍCIL, O QUE MAIS ME CUSTOU, NÃO SABIA SE O CORPO IRIA AGUENTAR”, DISSE JOANA

espírito do judo”, considerou Joana Ramos, ainda em reflexão em relação ao futuro e se contempla Paris’2024, pois tem adiado o projeto de ser mãe. “Tenho de avaliar. O ciclo de Tóquio’2020 foi de cinco anos, muito difícil, o que mais me custou, cada ano tinha de reavaliar tudo. Até 2018, não sabia se o corpo iria aguentar. Acabou por aguentar mais três anos. Não faço planos”, disse Joana, um caso de longevidade aos 39 anos. João Rodrigues, treinador e marido de Joana, explicou a Record os segredos da atleta: “Tem feito uma preparação inteligente na gestão do esforço, recuperação, controlo do peso, recuperação das lesões e equilíbrio emocional, fundamental para se estar bem num combate. Foi seguida por equipa multidisciplinar, um preparador físico (Rui Pires), psicólogo (Paulo Malica), nutricionista (Cláudia Minderico) e treinadores (eu, Ana Hormigo, Pedro Soares e João Pina). Em conjunto, conseguimos que continuasse em grande forma.”

Anri Egutidze em cena

Na próxima madrugada é a vez de Anri Egutidze, bronze no Mundial (81 kg), subir ao tapete. O benfiquista é favorito no primeiro combate frente ao austríaco Shamil Borchashvili. *

FC PORTO LILLE

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2021-07-26T07:00:00.0000000Z

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http://quiosque.medialivre.pt/article/282123524539003

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