Yolanda Sequeira Hopkins, de 23 anos, garantiu ontem à noite um terceiro diploma olímpico para a comitiva portuguesa presente em Tóquio’2020, ao surpreender com a qualificação para os quartos-de-final na estreia olímpica do surf.

A jovem algarvia, que na véspera já havia dado boas indicações apesar de ter tido a necessidade de passar pela repescagem, derrotou a francesa Johanne Defay, número dois mundial e uma das maiores candidatas às medalhas em Tóquio, ao fazer 10,84 pontos, contra 9,40 da surfista que venceu a última etapa do circuito mundial, na piscina de ondas de Kelly Slater. Yolanda, vice-campeã do Mundial da Federação Internacional há pouco mais de um mês,

ALGARVIA VAI DEFRONTAR A SUL-AFRICANA BUITENDAG E AINDA PODERÁ TER COMPANHIA DE BONVALOT

vai agora defrontar a sul-africana Bianca Buitendag, que superou nos oitavos-de-final a australiana Stephanie Gilmore, a recordista de títulos mundiais. Na véspera, o surf tinha-se estreado no calendário dos Jogos Olímpicos e quis o destino que fosse uma portuguesa a primeira mulher a apanhar uma onda no maior certame desportivo do Mundo. Teresa Bonvalot, de 21 anos, já tetracampeã nacional e antiga campeã europeia, foi a primeira a ‘dropar’ no 1º heat da competição feminina, que a conduziu aos oitavos-de-final, após ter ficado em 2º, apenas atrás da norte-americana Carissa Moore, líder do ranking mundial. Bonvalot pode ainda juntar-se a Yolanda nos ‘quartos’de hoje, caso consiga vencer o seu heat dos ‘oitavos’, diante da brasileira Silvana Lima, antiga membro do WCT, numa eliminatória que acontece durante a madrugada em Portugal, manhã no Japão. Entretanto, o substituto de Frederico Morais (tem covid-19), o costarriquenho Carlos Muñoz, não chegou a tempo a Tóquio, pelo que a prova masculina teve apenas 19 atletas, em vez dos 20 esperados.

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